sexta-feira, 3 de julho de 2009

Agora é a vez do "papel maché"









O fascínio que sinto pelo papel me envolve cada vez mais... As múltiplas possibilidades de utilizá-lo, me encanta. É quase uma compulsão transformá-lo e esta relação chega a ser sagrada.
No momento o desafio é o papel maché... Passo horas triturando restos de fibras, aparas de papel, folhas, flores e corantes.
Massa pronta é a vez de criar a forma que quase sempre, nasce sozinha, em minhas mãos.
Agora é a vez de esperar a secagem, observando as mudanças sutis que se opera na peça, cuidando para que o excesso de calor não a queime, ou a friagem, a deixe com fungos.
São oito dias de suspense, de toques prazerosos de aprimoramento, até finalmente poder dar asas a imaginação e pintá-la nas cores, que o coração, ordena.
Esse processo alquímico é compensado, ao perceber a surpresa, nos olhos das pessoas, quando descobrem, o mundo de coisas, que pode ser feito com o papel...